Carina Martins

  • EN
  • PT
Carina Martins - Diálogos em lugares não imaginados - bailarinos na peça Jim de Paulo Ribeiro no Teatro Viriato
Carina Martins - Diálogos em lugares não imaginados - bailarinos na peça Jim de Paulo Ribeiro no Teatro Viriato
Carina Martins - Diálogos em lugares não imaginados - bailarinos na peça Jim de Paulo Ribeiro no Teatro Viriato
Carina Martins - Diálogos em lugares não imaginados - bailarinos na peça Jim de Paulo Ribeiro no Teatro Viriato
Carina Martins - Diálogos em lugares não imaginados - bailarinos na peça Jim de Paulo Ribeiro no Teatro Viriato
Carina Martins - Diálogos em lugares não imaginados - bailarinos na peça Jim de Paulo Ribeiro no Teatro Viriato
Carina Martins - Diálogos em lugares não imaginados - bailarinos na peça Jim de Paulo Ribeiro no Teatro Viriato
Carina Martins - Diálogos em lugares não imaginados - bailarinos na peça Jim de Paulo Ribeiro no Teatro Viriato
Carina Martins - Diálogos em lugares não imaginados - bailarinos na peça Jim de Paulo Ribeiro no Teatro Viriato
Carina Martins - Diálogos em lugares não imaginados - bailarinos na peça Jim de Paulo Ribeiro no Teatro Viriato
Carina Martins - Diálogos em lugares não imaginados - bailarinos na peça Jim de Paulo Ribeiro no Teatro Viriato
Carina Martins - Diálogos em lugares não imaginados - bailarinos na peça Jim de Paulo Ribeiro no Teatro Viriato
Carina Martins - Diálogos em lugares não imaginados - bailarinos na peça Jim de Paulo Ribeiro no Teatro Viriato
Carina Martins - Diálogos em lugares não imaginados - bailarinos na peça Jim de Paulo Ribeiro no Teatro Viriato

Diálogos em lugares não imaginados

2013

7 Impressões jacto de tinta
70 x 100 cm

Neste processo, mais do que registar, a minha intenção foi recriar, (re)significar, estabelecendo uma nova relação entre coreógrafo & bailarinos, entre o corpo – movimento – tempo – espaço. Na fotografia, as personagens num outro palco, num outro tempo.

Como fotógrafa entro numa zona de vários significados, em que desconstruo e reconstruo o que observo através de várias sobreposições de imagens (selecciono, enquadro, recorto) e coloco as 3 imagens (tempo, corpo e espaço) com as diferentes tipologias numa só, através de sobreposições de camadas. A partir daqui crio uma nova narrativa onde são dissolvidos os limites entre obra e processo, ficcional e real, fazendo parte do processo produtivo e onde crio o próprio espaço cénico e recoloco os bailarinos num outro espaço, pela criação do espaço ficcional.

Ao decompor os movimentos dos bailarinos, na escolha das fotografias, eu preferi optar pelo processo do que propriamente aquela imagem criada pelo coreógrafo, tentei explorar o mais possível a existência de movimentos criados pelos próprios bailarinos, havendo desta forma mais espaço para a experimentação e dando-me possibilidade de construir algo a partir daqui. Os movimentos (corpo) são recolocados num outro tempo e espaço.

Vemos então espaços que existem, mas agora no âmbito virtual, que são o meu território onde eu tenho a possibilidade de intervir. Assim, recoloco os movimentos do coreógrafo & bailarinos em locais não imaginados como o sub-palco, o foyer, os corredores do teatro, os bastidores...

A escolha de vários lugares do teatro em que contrastam várias dinâmicas deste edifício permitiu-me igualmente explorar resultados que poderão ser por vezes caóticos e noutras estar plenamente articulados, como por exemplo as cordas a segurar a bailarina que está a cair, etc.

Diálogos em lugares não imaginados (pdf)

© 2023 Carina Martins